Fumaça do cigarro pode ser tão prejudicial quanto o próprio fumo

Fumaça do cigarro pode ser tão prejudicial quanto o próprio fumo

30 de agosto de 2018

Saúde

Respirar a fumaça do cigarro com frequência pode ser até mais prejudicial do que o próprio fumo. A fumaça eliminada não passa por um filtro como a inalada pelo fumante. Este é o alerta da pneumologista Silvia Rodrigues. Segundo ela, os problemas que podem ser desenvolvidos pelos fumantes passivos em decorrência do cigarro são as alergias, irritações, enfisema pulmonar e até câncer nos pulmões.

Coisas que Você Precisa Saber Sobre o cigarro

A médica esclarece que a fumaça do cigarro é resultado da queima dos componentes e pode estar mais carregada de nicotina do que o próprio cigarro. Por isso ela é tão prejudicial para o não fumante. “Na própria fumaça, há mais de 4000 substâncias toxicas – monóxido de carbono, amônia, alcatrão, etc. Durante a queima do cigarro é liberado, dentre outros elementos, o monóxido de carbono, que se liga à hemoglobina e diminui a quantidade de oxigênio no sangue”, afirma a pneumologista.

Embora em algumas regiões do Brasil seja proibido fumar dentro de estabelecimentos comerciais fechados, muita gente ainda tem contato com a fumaça de cigarro dentro de casa.  De acordo com a médica, deve-se evitar ao máximo se expor à fumaça do cigarro, porque frequência e quantidade da exposição contribuem para o desenvolvimento de problemas de saúde.

Fumante passivo também é prejudicado

“Sentir o cheiro de cigarro ao andar na rua em ambiente aberto não causará o desenvolvimento de doenças graves, como câncer. Embora numa pessoa com alergias respiratórias, como asma e rinite, já possa ser suficiente para agravar os sintomas respiratórios. O risco maior para o desenvolvimento de doenças crônicas ocorre quando o indivíduo aspira com frequência regular a fumaça do cigarro alheio, principalmente em ambientes fechados”, alerta a pneumologista.

Segundo pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde), os locais mais propícios para o fumo passivo são os bares e restaurantes, seguidos dos ambientes de trabalho e dos domicílios. A principal dica é sempre evitar ficar em locais próximos ao fumódromo nos estabelecimentos comerciais. Em casa, é importante conversar com o fumante para que ele procure fumar em locais abertos. E, de preferência, em um ambiente externo. Embora, não exista nenhum nível seguro de exposição ao tabagismo passivo.

“É preciso se colocar como protagonista da própria saúde e evitar ao máximo ter contato com a fumaça de cigarro. Assim como o fumante pode optar em ter mais saúde não fumando, o fumante passivo deve proteger a si mesmo evitando esse contato”, conclui.

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